Também integraram a mesa de abertura a diretora de Igualdade Racial da OAB/RJ, Ivone Caetano, e os presidentes da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Eduarda Mourão, da Comissão de Prerrogativas, Luciano Bandeira, e da Comissão OAB Mulher, Marisa Gáudio.
O evento continuou na manhã de sexta-feira. O primeiro painel do dia, que contou com a participação de Rita Cortez, foi dedicado aos fatores que impedem a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho e as prerrogativas das advogadas. A 1ª vice-presidente do IAB apresentou dados segundo os quais apenas de 5% a 10% das instituições têm mulheres nos cargos de gerência, o que, segundo ela, contribui para a evasão feminina do mercado de trabalho, em função do abandono da profissão pela prioridade dada à responsabilidade familiar. “Como uma mulher vai ter um filho e cuidar sozinha de um escritório?”, questionou. De acordo com a advogada, “diante da dificuldade, ela acaba tendo que optar”. Rita Cortez disse ainda: “Precisamos ser solidárias umas com as outras”.
Rita Cortez fala evasão do mercado de trabalho decorrente da prioridade dada à responsabilidade familiar
No mesmo painel, Marisa Gáudio falou das dificuldades enfrentadas tanto no mercado de trabalho quanto na representação, inclusive na própria OAB. Estavam presentes as 10 presidentes de subseções da OAB/RJ, que, conforme ressaltou Marisa Gáudio, trabalham em todo o estado por mais igualdade entre os gêneros.
No encerramento da conferência, Marisa Gáudio leu a Carta do Rio de Janeiro, que indicou uma série de propostas para auxiliar a luta pela igualdade de gênero. O texto lembra “a função institucional da Ordem na luta pela equidade de gênero, pelo respeito à diversidade e pelo fim de todas as formas de discriminação e violência” e reafirma “o papel essencial das mulheres advogadas na concretização do Estado de Direito”.
Fotos: Bruno Marins/OAB-RJ
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