Ilan Swartzman também anunciou que os cursos serão ofertados com possibilidade de parcelamento e descontos para ex-alunos da Escola, membros do IAB e de instituições parceiras e idosos. Além disso, serão franqueadas duas vagas para pessoas com vulnerabilidade econômica comprovada. Destacando que a ESIAB une a tradição e a vanguarda do Direito, o diretor ainda destacou que o objetivo da gestão é, nos próximos três anos, viabilizar a criação de uma pós-graduação e promover, anualmente, diversos cursos curtos (com 10 ou 20 horas de duração).
Carla Alcofra, que irá coordenar as atividades de baixa carga horária, contou que já existem 13 propostas de cursos em análise. Entre os assuntos estão a publicidade em redes sociais, a proteção de dados do consumidor, o uso da inteligência artificial no Direito e a busca por equidade racial. “Nossa missão é ampliar o acesso à formação jurídica qualificada com ética e compromisso de atualizar nossos profissionais nos temas mais recentes do universo jurídico. Os cursos são abertos a advogados, estudantes, pesquisadores e demais interessados nos assuntos”, afirmou a advogada.
Também responsável pela coordenação da ESIAB, Rogério Borba apresentou durante a live parte da história e dos objetivos do Instituto. Ele lembrou que a entidade nasceu, há quase dois séculos, da necessidade de se pensar o Direito brasileiro. Enquanto a OAB regula a advocacia, o IAB produz estudos jurídicos. “Dentro dessa ideia de excelência, a Escola tem uma perspectiva de qualificar e aprofundar conhecimentos dos profissionais da nossa área. Nosso papel não é só pensar o Direito, mas também propagar as melhores práticas”, disse.
O bate-papo foi conduzido pelo diretor adjunto de Comunicação e coordenador do Conexão IAB, Flávio Pita. Ele pontuou que a advocacia é uma atividade com muitos profissionais no cenário nacional. Segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em 2023, são 1,37 milhão de advogados brasileiros inscritos na OAB. O que pode oferecer mais oportunidades profissionais, segundo Pita, é a formação complementar: “Quanto mais completos forem os nossos currículos, mais chances temos de estar bem colocados no mercado. Nos destacamos pela nossa formação adicional e pelo nosso networking”.