Antes da palestra, a 1ª vice-presidente afirmou que “as discussões no IAB a respeito da reforma trabalhista, mesmo com algumas divergências, chegaram ao reconhecimento unânime de que as mais de cem alterações profundas promovidas na Consolidação das Leis Trabalhistas se deram de forma açodada no Legislativo e sem um debate sério com a sociedade”. De acordo com Rita Cortez, “como as grandes desigualdades sociais do País se refletem nas relações jurídicas, as normas da reforma provocarão desequilíbrio nos litígios trabalhistas, quando o fundamental é que haja paridade de armas no processo, conforme defendem Luiz Guilherme Marinoni e outros processualistas”.

O evento também foi marcado pelas palestras feitas pelos ministros Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF); Alexandre Agra Belmonte e Guilherme Augusto Caputo Bastos, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); as desembargadoras Rosana Salim Villela Travesedo, vice-presidente do TRT da 1ª Região (RJ), e Vólia Bonfim Cassar, do mesmo tribunal; o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) e o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relatores da reforma trabalhista, respectivamente. na Câmara e na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e a advogada e doutora em direito pela Uerj Carolina Tupinambá.