As chapas deverão indicar, com base nas novas regras, os candidatos aos cargos de diretores da Caixa de Assistência dos Advogados e das subseções, como também aos de conselheiros seccionais e conselheiros federais. Por sugestão da conselheira federal Valentina Jungmann (GO), foi aprovada a recomendação de que nas eleições nas seccionais, em novembro deste ano, e para o Conselho Federal, em janeiro de 2019, as chapas apliquem voluntariamente as novas regras. A diretora de Patrimônio Imobiliário do IAB, Marcia Dinis, também estava presente na reunião do Conselho Pleno da OAB.

Rita Cortez e Marcia Dinis
Durante a plenária, Rita Cortez afirmou: “Por ser a segunda mulher a presidir o IAB em 175 anos, não poderia deixar de manifestar o meu apoio ao trabalho desenvolvido pela Comissão Nacional da Mulher Advogada, porque sempre acreditei na importância das mulheres nos processos políticos”. A presidente da comissão, Eduarda Mourão, comemorou a aprovação. “Temos um débito histórico enorme da OAB para com as mulheres. Mas temos, também, a consciência dos esforços que vêm sendo feitos em atuação irmanada com os conselheiros. Esta proposta foi construída com diálogo, paciência e serenidade”, disse.
Rita Cortez ressaltou, ainda, “a relevância das iniciativas tomadas a partir da vontade política, como a que resultou na decisão tomada hoje pelo Conselho Pleno da OAB”. A presidente do IAB relembrou a sua participação no processo de criação da OAB Mulher da Seccional do RJ, “a primeira do País, instalada na década de 1980, com as atuações destacadas, dentre outras grandes advogadas, de Salete Macallóz, Glória Márcia Percinoto, Joselice Cerqueira, Ana Müller e Moema Baptista, para atender aos interesses e às reivindicações das mulheres advogadas”.
