Rita Cortez citou conquistas e retrocessos: “Apesar dos avanços, principalmente com a Constituição Federal de 1988, que deu garantias a muitos direitos que foram reduzidos recentemente pela reforma trabalhista, as mulheres ainda enfrentam antigos problemas”. A advogada trabalhista exemplificou: “Mulheres à frente de escritórios de advocacia ainda são minoria, pois muitas têm que fazer a escolha entre a casa, a família e o trabalho, situação que na pandemia se aprofundou ainda mais”.
A presidente do IAB forneceu números que demonstram a desigualdade de gênero no mercado de trabalho brasileiro. “São dados que indicam que apenas 54,6% das mulheres que são mães de filhos de até três anos de idade têm uma ocupação profissional, enquanto 89,2% dos pais estão empregados”, informou. Para Cíntia Savelli, “é preciso mudar essa cultura machista”. Em relação à sua trajetória profissional, Rita Cortez disse: “Tive a oportunidade de ter cedo o meu próprio escritório, mas foi uma luta intensa para conquistar espaço e projeção”.
A presidente elogiou os trabalhos desenvolvidos pela Comissão de Direito do Trabalho do IAB. “Em número de integrantes, é a maior do Instituto, além de realizar um grande trabalho sob a presidência de Daniel Apolônio Vieira”, destacou. Rita Cortez ressaltou também que “os sócios honorários que a integram, que são serventuários da Justiça, defensores públicos, membros do Ministério Público e magistrados, têm uma participação efetiva nas reuniões e debates da comissão”.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!