Coordenado por Camila Monnerat, o projeto é voltado para os profissionais recém-formados e estudantes das faculdades da região, para que conheçam a origem e o papel desempenhado pelas instituições no desenvolvimento do Direito. Compuseram a mesa de abertura os presidentes da Caarj, Ricardo Menezes, e da OAB/RJ, Luciano Bandeira; as vice-presidentes da Caarj, Marisa Gáudio, e da Seccional, Ana Tereza Basílio; o coordenador da Caarj na Região Serrana, Hélio Moura, e a coordenadora do Caarj 4.0 e Aperfeiçoando a Advocacia, Andrea Cabo, que cuida do projeto para todo o estado, além de representantes de faculdades da região Serrana.
A presidente nacional do IAB fez um apanhado da trajetória da entidade, desde a sua fundação, em 1843. Citou a participação efetiva do Instituto na elaboração do Código Comercial, de 1850, e do Código Civil, de 1917, além da criação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 1930. Rita Cortez mencionou também a atuação do IAB na redação da Constituição Federal de 1946. “A importância histórica do IAB, que é a mais antiga instituição jurídica das Américas, se deve à sua luta quase bicentenária em defesa do estado democrático de direito e do aprimoramento da ordem jurídica”, afirmou.
Rita Cortez destacou a importância de vários juristas na construção do Direito no País e no fortalecimento da advocacia. Ela citou mulheres com destaque na carreira jurídica, como Myrthes Gomes de Campos, a primeira a exercer a advocacia no País, na década de 1910. Falou também sobre Esperança Garcia, negra e escravizada, que vivia no Piauí. Em 1770, ela escreveu ao governador do estado, denunciando os maus-tratos que sua família sofria. Por conta da carta, foi reconhecida pela OAB/PI, em 2017, com o título simbólico de primeira advogada do estado.
A presidente do IAB falou também para os estudantes e jovens profissionais a respeito das prerrogativas da advocacia. “Elas são indispensáveis à proteção da cidadania“, afirmou a advogada trabalhista. Rita Cortez alertou, ainda, para as dificuldades enfrentadas para a ocupação de espaço em um mercado que não para de receber novos profissionais: “O País tem, hoje, 1.120 faculdades de Direito, que reúnem 1.154.751 estudantes”.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!