O congresso, que foi aberto pelo presidente do Iamat e representante titular do IAB no estado, Fábio Capilé, está sendo realizado no canal do Iamat no YouTube e se estenderá até a próxima quarta-feira (3/3). Na sua palestra, Rita Cortez comentou a trajetória das mulheres na sociedade brasileira e, também, especificamente, na advocacia. Ela citou Myrthes Gomes de Campos, a primeira advogada brasileira, que ingressou nos quadros do IAB em 1906, mencionou magistradas que passaram pelos tribunais superiores e falou sobre a presença da mulher no Instituto. “Sou a segunda mulher a presidir o IAB, desde a sua fundação, em 1843”, ressaltou.
A advogada trabalhista destacou as conquistas propiciadas pela Constituição Federal promulgada em 1988. “Na Assembleia Nacional Constituinte, por conta do chamado 'lobby do batom', avançamos muito na igualdade de direitos e gênero”, disse. Em seguida, fez uma ressalva: “Mas ainda é preciso melhorar a distribuição do poder e a divisão das tarefas domésticas, além de garantir às mulheres o acesso à educação, a ampliação do mercado de trabalho e a descriminalização do aborto”.
A palestra magna de abertura foi feita pelo ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) Cezar Britto. O painel do qual participou Rita Cortez teve como mediadora a presidente da Comissão da Mulher do Iamat, Cláudia Aquino, coordenadora do congresso. O tema foi debatido por Fábio Capilé e pela juíza Amini Haddad, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT).
Também participaram da solenidade de abertura as representantes adjuntas do IAB no Ceará Ana Paula Araújo de Holanda e Francilene Gomes de Brito.
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