Em seus discursos de posse, ambos se referiram à atual crise no sistema carcerário brasileiro. Gussem ressaltou a importância de “acompanhar e fiscalizar, com rigor, o efetivo cumprimento da pena, sem esquecer a importante e difícil missão de ressocialização dos apenados”. Para ele, “todo ser humano privado de sua liberdade não pode também ser privado da sua dignidade”.

Com mais de 23 anos de atuação no Ministério Público estadual (MPRJ), Eduardo Gussem ocupa o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro pela primeira vez. Eleito para o biênio 2017/2019, foi o mais votado na lista tríplice, com 438 votos, e foi escolhido pelo governador Luiz Fernando Pezão para substituir Marfan Martins Vieira. Aos 52 anos de idade, Gussem era, desde 2015, subprocurador-geral de Justiça de Planejamento Institucional.


Defensoria – Ao ser empossado para o segundo mandato como defensor público-geral do Estado, André Castro afirmou: “Se mudanças não forem adotadas, seguiremos espremendo o já combalido orçamento público para destinar cada vez mais recursos para prender e manter presa uma boa parcela da população, à custa da redução dos orçamentos da saúde, da educação e de tantas outras áreas que apoiam e dão suporte ao desenvolvimento humano”.

Reeleito em novembro do ano passado por 85,2% dos defensores públicos do Rio, Castro ficará à frente da Defensoria Pública até o final de 2018. Na cerimônia de posse, ele falou dos desafios da instituição na assistência à população fluminense em diversas áreas, ainda mais em meio a uma grave crise econômica, que tem reflexos em diversas áreas, como a segurança pública.