Rita Cortez comentou também sobre a atuação das mulheres diante dos problemas atualmente enfrentados pelo País: “Nós, mulheres, temos que ser exemplo não somente para as mulheres, mas também para os homens, participando da luta política necessária para retirar o País dessa catastrófica situação sanitária que já resultou em mais de 295 mil mortos”. O presidente da OAB/RJ, Luciano Bandeira, participou da abertura da live.
O evento contou também com as participações da vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basílio, que intermediou os debates; da diretora de Igualdade Racial, Ivone Caetano, e da conselheira seccional Margarida Pressburger. Todas foram apresentadas por Bárbara Ewers como “mulheres combativas que conquistaram os seus espaços na advocacia por conta do talento e de muita luta”.
Margarida Pressburger, que foi presidente do Subcomitê de Prevenção da Tortura das Nações Unidas, criticou a fragilidade das políticas públicas brasileiras: “Historicamente, os direitos humanos não são respeitados no nosso País, ou seja, não é de hoje”. A advogada, que também é 1ª vice-presidente da Comissão da Mulher do IAB, comentou a participação feminina na luta contra a ditadura militar implantada em 1964: “Muitas foram torturadas e várias continuam desaparecidas”. Ao falar sobre os seus “mais de 50 anos de luta”, Margarida Pressburger disse: “Tentei fazer a minha parte pelo País”.
Ivone Caetano, ao falar da sua trajetória pessoal e profissional, afirmou: “Há muito tempo participo da luta, que é permanente, pela igualdade de gênero e racial”. Ana Tereza Basílio destacou a dimensão alcançada pela Amazoesterj: “É uma entidade que reúne mais de 500 advogadas e atua voltada exclusivamente para o empoderamento feminino, sem objetivos político-partidários”.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!