Após a saudação feita por Paulo Lins e Silva, o novo consócio agradeceu pela “homenagem” de torná-lo membro do IAB e se disse “muito emocionado, em razão do vínculo afetivo entre Portugal e o Brasil, por ingressar numa instituição criada no século XIX por Dom Pedro II, neto do Rei de Portugal, Dom João VI”.
Quarto advogado lusófono a ocupar a presidência da UIA, Pedro Pais de Almeida assumiu o cargo no dia 30 de outubro de 2017, em Toronto (Canadá), durante o 61º Congresso da entidade, e ficará à frente da instituição até o final de 2018. Natural de Lisboa, ele formou-se em Direito pela Universidade Lusíada de Lisboa e fez pós-graduação em Fiscalidade no Instituto Superior de Gestão, com sede também na capital portuguesa.
O presidente da UIA é membro do Conselho Executivo da Seção Internacional da New York State Bar Association, da Associação Portuguesa de Consultores Fiscais e do Conselho Geral e de Supervisão do Instituto de Empreendedorismo Social.
Sua área de atuação profissional está voltada para a prestação de consultoria jurídica a multinacionais e instituições financeiras na parte referente a operações financeiras e fiscais. O escritório Abreu Advogados, do qual Pedro Pais de Almeida é sócio, tem como clientes empresas nacionais e internacionais das áreas de telecomunicações, industrial, comercial, bancário, energético e hoteleiro.
Após assumir a presidência da UIA, o advogado visitou o IAB no dia 23 de novembro do ano passado, sendo recebido pelo presidente nacional, Técio Lins e Silva, e por Paulo Lins e Silva. Naquela data, Pedro Pais de Almeida concedeu entrevista à FOLHA DO IAB, publicada na edição novembro/dezembro de 2017, em que anunciou como prioridades de sua gestão a luta pelas prerrogativas da classe e a ampliação da advocacia lusófona no cenário internacional.
Da esq. para a dir., Pedro Pais de Almeida, Técio Lins e Silva e Paulo Lins e Silva
“O desrespeito ao livre exercício da advocacia é um problema mundial. Iremos combatê-lo. Contudo, nós, advogados, por vezes, temos responsabilidade por sua existência, pois, quando reagimos, não sabemos passar a mensagem, que chega distorcida para opinião pública, como se fosse uma defesa dos interesses da classe, e não dos direitos dos clientes e da aplicação das regras do estado de direito”, afirmou.
Na entrevista, o presidente da UIA disse ainda: “Ampliaremos o espaço para a advocacia lusófona, que está espalhada em quatro continentes, corresponde a 20% da advocacia internacional e merece uma representação maior”.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!