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Sábado, 11 Agosto 2018 17:25
‘Presença’ de Luiz Gama no plenário histórico lembra personagem que dá nome a medalha
A encenação da peça Luiz Gama – Uma voz pela liberdade, no plenário histórico do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) nesta sexta-feira (10/8), como parte das comemorações pelos 175 anos do Instituto, não só mostrou a dimensão histórica do personagem principal, como também deixou clara a importância da escolha dele para dar nome à medalha que seria entregue em seguida, pela primeira vez.
Déo Garcez como Luiz Gama
Estrelada por Déo Garcez e Nivia Helen, a biografia dramatizada traz a história do jornalista, poeta e advogado abolicionista que libertou mais de 500 escravos do cativeiro. Nascido em Salvador em 1830, Luís Gonzaga Pinto da Gama era filho de mãe negra livre e pai branco, mas foi feito escravo aos 10 anos de idade permaneceu analfabeto até os 17. Conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na advocacia em prol dos cativos, sendo já aos 29 anos autor consagrado e considerado "o maior abolicionista do Brasil".
Dirigido por Ricardo Torres, o espetáculo retrata a importância da história de Luiz Gama para o País, trazendo à tona assuntos que refletem na atualidade. O roteiro, do ator e roteirista Déo Garcez, foi idealizado a partir da mescla entre a vida de Luiz Gama e seus escritos, levando a um paralelo entre a discriminação no passado e nos dias atuais. Nivia Helen passeia por diferentes personagens como apresentadora, musa inspiradora e Luísa Mahin, mãe do abolicionista Luiz Gama.
Déo Garcez e Nivia Helen, no plenário histórico do IAB