Cerca de 300 participantes representaram 61 países. Segundo Paulo Lins e Silva, houve muita polêmica sobre os interesses bélicos dos Estados Unidos em detrimento da tentativa de resolver o lado humano do problema. “Intervi no final saudando os presentes em nome do presidente Técio e informando que o nosso País tem recebido refugiados não somente das zonas conflitivas do Oriente, como também do Haiti e da Venezuela”, relatou o representante do IAB.





Desde 1997, a UIA vem realizando nas Nações Unidas uma série de encontros de presidentes de associações e ordens de advogados. Essas reuniões têm o objetivo de enriquecer o planejamento de políticas das ordens de advogados e facilitar a cooperação com as Nações Unidas e outras instituições intergovernamentais.

A presidente da UIA, Laurence Bory, lembrou que "o Estado de Direito é uma necessidade absoluta para garantir a paz no mundo, e não há Estado de Direito sem a igualdade entre todos os indivíduos, independentemente de gênero, raça e religião”. Segundo ela, “a solução para a crise atual de migração requer uma abordagem baseada na partilha de responsabilidades”. Para isso, ressaltou, “é essencial reafirmar os direitos dos refugiados em geral e os de mulheres e crianças em particular, além do papel dos advogados e associações de advogados a esse respeito”.

Fundada em 1927, a Union Internationale des Avocats (UIA) é a mais antiga associação profissional de advogados, com cerca de dois milhões de associados em mais de 120 países. Os principais objetivos da UIA são promover os princípios fundamentais da profissão jurídica, contribuindo para o estabelecimento de uma ordem jurídica internacional com base nos direitos humanos, na justiça entre as nações e na defesa dos advogados e seus clientes.



Paulo Lins e Silva com representantes de Burkina Faso, França, Panamá e Polônia