
Organizado pela Comissão de Direito Administrativo, presidida por Manoel Messias Peixinho, o ciclo de palestras foi dedicado à análise e ao debate a respeito dos avanços, das estagnações e dos retrocessos contidos no PL 6.814/17. O desembargador Jessé Torres Pereira Junior, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), falou sobre Aspectos gerais do PL 6.814/17 – Tendências das licitações e contratos administrativos no Brasil. “Se houver a aprovação do projeto, a nova Lei de Licitações exigirá contratos mais eficientes”, afirmou o magistrado.

O mestre em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (Uva) Gilmar Brunizio tratou de Os cabimentos e as modalidades de licitação no PL. 6.814/17 e comentou o art. 26 do projeto, que trata de duas modalidades de licitação: concorrência e pregão. Segundo ele, o pregão é a modalidade de contratação mais utilizada no cotidiano pela Administração Pública. Contudo, a respeito da necessidade de uma nova lei, Gilmar Brunizio informou que, em 2019, 74% das contratações feitas pela União se deram por meio de dispensa de licitação, superando a soma de todas as demais contratações feitas nas modalidades pregão, concorrência e tomada de preços.
Mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Glauber de Brittes falou sobre Questões controvertidas do PL 6.814/17 – inovações no procedimento da nova lei de licitações e contratos administrativos. Em sua palestra, ele destacou artigos do projeto de lei, tais como os que tratam de orçamento sigiloso, contrato de eficiência, critérios de julgamento e parâmetros para suspensão de execução dos contratos.
