Ao final do evento, Aldo Arantes lançou o livro Reforma política e novo projeto para o País. “É uma imensa alegria e honra ingressar no IAB, especialmente neste momento grave da vida brasileira que exige a ação efetiva e corajosa da advocacia nacional”, afirmou Aldo Arantes, da tribuna do plenário.

Da esq. para a dir., Aldo Arantes, Daniel Apolônio Vieira, Delaíde Arantes, Rita Cortez e Adriana Brasil Guimarães
Pulverização dos direitos – Em sua palestra, a ministra do TST destacou que “as graves consequências da reforma incluirão, também, a fragilização do movimento sindical, a pulverização dos direitos dos trabalhadores e o enfraquecimento da Justiça do Trabalho”.
Delaíde Alves Miranda Arantes refutou as informações de que a área trabalhista é responsável pelo abarrotamento de processos judiciais. “Dos 90 milhões de processos existentes, 71 milhões tramitam na Justiça Comum, 12 milhões na Justiça Federal e 8 milhões na Justiça do Trabalho”, esclareceu.
Na sua exposição, a ministra repeliu também a afirmação de que a Justiça do Trabalho é paternalista. “O que ocorre é que o direito do trabalho é de natureza protetiva, exatamente para dar equilíbrio na relação entre o capital e o trabalho”, afirmou.
A mesa dos trabalhos foi integrada também pelo presidente da Comissão de Direito do Trabalho, Daniel Apolônio Vieira, e a diretora-secretária Adriana Brasil Guimarães.