O livro examina a questão do desarmamento nuclear, tendo como eixo central o voto dissidente do autor no julgamento, na CIJ, em outubro de 2016, do Caso das obrigações referentes às negociações sobre a cessação da corrida armamentista nuclear e o desarmamento nuclear. A ação foi iniciada pelas Ilhas Marshall contra China, Índia, Coreia do Norte, França, Israel, Paquistão, Rússia, Reino Unido e os EUA.
As Ilhas Marshall alegaram que os nove países não cumpriram as suas obrigações internacionais e estavam expandindo o seu poderio nuclear, ao invés de reduzi-lo. Como a decisão favorável ao pleito não foi unânime – o juiz Antônio Augusto Cançado Trindade e outros magistrados divergiram da tese abraçada, inclusive, pelo presidente e o vice-presidente da CIJ –, a corte resolveu arquivar o processo sem análise do mérito.
Técio Lins e Silva e o juiz da Corte Internacional de Justiça (CIJ) Antônio Augusto Cançado Trindade
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