O tema também foi debatido pelo consócio do IAB Aldo Arantes, ex-presidente da UNE e representante dos Advogados pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC); e pelos representantes da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), Tânia Maria de Oliveira, e da Associação dos Procuradores Democráticos (APD), João Paulo de Faria Santos. Na sua exposição, Jorge Folena também disse: “Embora imaginássemos haver uma Constituição cidadã, agora vemos que ela não foi capaz de assegurar nem garantir os direitos mínimos da verdadeira cidadania republicana”.
Segundo o diretor do IAB, “o País convive pacificamente com a crueldade, desde a violência extremada perpetrada em Canudos até os autos de resistência forjados nas favelas das periferias das grandes cidades nos dias atuais”. De acordo com Folena, “diante de tantos retrocessos e barbaridades, o IAB, com os seus posicionamentos jurídicos, tem procurado mostrar que existe uma luz no fim do túnel, que pode nos levar ao caminho para o resgate da democracia e do verdadeiro Estado de Direito”.
O advogado concluiu a sua explanação dizendo acreditar num futuro melhor para o Brasil, por meio do engajamento dos estudantes nas grandes lutas em defesa dos interesses do País. “As duas últimas manifestações de massa, ocorridas em maio, foram expressivas e demonstraram que contamos com uma juventude vanguardista, que luta por todos, e não só por interesses corporativos”, afirmou.
Também compareceu ao evento o consócio e ex-vice-presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça Sérgio Muylaert.