Dirigido por Belisário Franca, o filme retrata a descoberta feita pelo historiador Sydney Aguilar de uma fazenda, em São Paulo, para a qual meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato do Rio, nos anos 1930, e mantidos em regime escravo. Os fazendeiros faziam parte da elite econômica e política que simpatizava com o pensamento eugenista dos nazistas, que, no Brasil, tinham os partidários do integralismo como seus seguidores. Menino 23 registra depoimentos de sobreviventes da escravidão e revela os conceitos de “supremacia branca” e as tentativas de “branqueamento da população” que marcaram aquele período.
Também participarão do debate a roteirista do filme, Bianca Lenti, o procurador do Ministério Público do Trabalho da 1ª Região (RJ) Wilson Prudente, o conselheiro e representante da Comissão de Justiça do Trabalho da OAB/RJ Vinícius Neves Bomfim e o defensor público Francisco Messias. As discussões serão mediadas pela jornalista Luciana Barreto. O evento conta com o apoio das comissões Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil (Cevenb) e da Justiça do Trabalho (CJT) da OAB/RJ, do coletivo Justiça Negra Luiz Gama e da UniRio.
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