Além do IAB, o Fórum conta com a participação de representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos (Abraji), do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, do Instituto Vladimir Herzog, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e de outras entidades. O relatório apresentado na reunião do grupo mostrou dados sobre violações ao trabalho jornalístico em favelas do Estado do Rio de Janeiro. Durante o levantamento, que aconteceu entre os dias 18 e 19 de julho de 2022, foram ouvidos comunicadores de coletivos e organizações que atuam nessas regiões.
“O relatório assusta porque demonstra que a insegurança dos profissionais do jornalismo é absoluta. Eles ficam à mercê da polícia, do Estado não oficial, que são as milícias, além dos traficantes”, contou Armando de Souza. De acordo com o advogado, a pesquisa também apontou que essas forças paralelas atuaram diretamente no processo eleitoral, proibindo que os comunicadores tornassem públicas notícias relacionadas a candidatos que não eram apoiados pelos criminosos: “Eles influenciam e viciam o processo. No final do campeonato, a democracia fica ameaçada”. O diretor também informou que o Instituto está oferecendo suporte jurídico ao Fórum, para que a pauta avance também nesse campo