A advogada disse que “a arte, a cultura e o direito estão em festa”. Segundo Rita Cortez, “como casa difusora do conhecimento e da cultura jurídica, o IAB está orgulhoso em razão da oportunidade que lhe foi dada, no sentido de emprestar uma parcela de contribuição para que a justiça fosse alcançada através da atribuição desse título honorífico ao notável artista Oscar Araripe”. A FND também reviu a sua decisão inicialmente contrária à candidatura do advogado e escritor Nei Lopes. Com isso, os dois se tornarão os primeiros ex-alunos da FND a receber o título.  

“Nossa faculdade, tão pródiga de grandes juristas e renomados artistas, nunca tivera, inexplicavelmente, um antigo aluno doutor honoris causa”, disse Oscar Araripe, que acrescentou: “Havia uma grande vontade de todos nós de alcançar um justo reconhecimento, pois, hoje, os antigos alunos fortaleceram suas vozes”. A respeito da sua condição de advogado e artista plástico, ele afirmou: “Tudo começa com a arte. Não há arte injusta, nem justiça sem arte”. 

Na nota de apoio do IAB, intitulada Honoris causa para Oscar Araripe: justiça e concertação, foi ressaltado que “o Instituto dos Advogados Brasileiros, no dia 11 de agosto, completou 178 anos de existência, e ao longo de sua centenária história sempre contribuiu para a propagação da arte, da cultura, e da educação jurídica”. O IAB também disse que, “com esta bagagem e consciente da sua missão em prol da justiça e da pacificação, bases do estado democrático de direito, a Casa de Montezuma manifesta-se a favor da aprovação do título de doutor honoris causa ao bacharel-artista Oscar Araripe”.  

Na nota, o Instituto apontou ainda a “brilhante trajetória de vida” do candidato ao título e destacou as suas “inigualáveis qualidades artísticas, que implicam em contribuições concretas para o aprimoramento do direito e da justiça”.