Na sua exposição, Daniela Brandão abordou a evolução histórica da luta feminista e destacou o pioneirismo do movimento das mulheres na Revolução Francesa, em 1879. “O poder político sempre esteve nas mãos dos homens. A luta das mulheres, como sujeitos políticos, começa na França, com a reivindicação do direito de se alistar na carreira militar e ter acesso às armas, para poder atuar na defesa da revolução”, explicou. De acordo com a advogada, o crescimento do movimento feminista resultou em avanços nas legislações internacionais, como a Recomendação 100, deliberada na Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1958, garantindo a igualdade de remuneração no emprego.
Daniela Brandão destacou, também, a importância do acolhimento pelo Brasil dos Pactos Internacionais de Direitos Civis e Políticos e de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, editados em 1992. Ainda segundo a advogada, as empresas precisam adotar medidas que fomentem a igualdade de tratamento. “A não discriminação fortalece a imagem da instituição e promove a coesão social no ambiente de trabalho”, afirmou.
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