Sylvio advogou por cerca de 35 anos, em especial no segmento do Direito Imobiliário. Ele foi coautor do projeto de lei que foi convertido na Lei de Locações (Lei 8.245/91).
Ingressou na magistratura em 1994. Durante uma década o desembargador presidiu a 10ª Câmara Cível do TJ-RJ, à época integrada também por Luiz Fux, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal. Também foi membro do Órgão Especial, do Conselho de Magistratura e 1º vice-presidente da corte.
Em nota, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) lamentou a morte. "Com pesar, a Amaerj comunica aos associados a morte do desembargador aposentado Sylvio Capanema de Souza, vítima do coronavírus. Notável magistrado, advogado e professor", informou.
O Instituto do Advogados Brasileiros (IAB) manifestou profundo pesar pela morte do desembargador.
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, lamentou a morte do magistrado. "Uniu, como ninguém, magistério e magistratura. Deixou um nome no meio acadêmico-jurídico".
Otavio Luiz Rodrigues Jr., professor da USP e integrante do Conselho Nacional do Ministério Público, ressaltou o legado do jurista. “Sylvio Capanema foi uma das grandes referências no Direito Civil, em especial nas locações prediais, é um magistrado exemplar. Sua morte, em meio à Covid-19, mostra o quão próxima de nós está a tragédia sanitária que ora vivemos”.
“Uma vida de luz dedicada ao Direito vira estrela, tendo feito uma trajetória marcante à Justiça brasileira”, afirmou o criminalista Fernando Augusto Fernandes.
“Por incontáveis motivos Sylvio Capanema é um dos mais respeitados e queridos juristas do Brasil, que deixou um legado imenso e ainda tinha energia para mais. Sentiremos a falta de sua companhia, seus ensinamentos e seus discursos maravilhosos. Capanema é imortal”, opinou André Abelha, sócio da área imobiliária do Wald, Antunes, Vita, Longo e Blattner Advogados.
"Lamentamos o falecimento do Dr. Sylvio Capanema, ilustre magistrado e professor. Mais uma grande perda vitima do coronavírus. Além de pessoa honrada, também perde o Brasil relevante capital intelectual", disse Andressa Barros, CEO do Fragata e Antunes Advogados.
FONTE: Consultor Jurídico - 20/06/2020