Integraram a mesa de honra os presidentes do STJ, ministro João Otávio de Noronha; do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli; da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz; o ministro da Justiça, Sergio Moro, representando o presidente da República em exercício, Hamilton Mourão; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Em seu discurso, o ministro João Otávio de Noronha disse que a independência do Poder Judiciário em um momento de tensões sociais é fundamental para a garantia do bom funcionamento dos três poderes. “No cenário atual de corrupção endêmica, de cleptocracia e de busca de soluções biográficas para contradições sistêmicas, entre outras situações indesejáveis, o Judiciário tem sido cada vez mais chamado a tornar reais as promessas da República e da democracia”, afirmou o presidente do STJ.
O ministro Dias Toffoli disse que o trabalho desenvolvido pelo STJ, desde a sua criação pela Constituição Federal de 1988, foi fundamental para uniformizar as leis federais e unificar a jurisprudência que norteia os trabalhos da Justiça Federal e estadual. “Atualmente, centenas de milhares de casos chegam todos os anos para ser julgados no STJ. É necessário dar vazão a essa demanda muito grande por justiça. Nesses 30 anos, o Superior Tribunal de Justiça tem desempenhado de maneira magnífica esse trabalho”, elogiou o presidente do Supremo.
De acordo com Felipe Santa Cruz, “o STJ sempre foi o tribunal da coragem, o Tribunal da Cidadania”. Ao relembrar decisões emblemáticas, como o casamento civil homoafetivo, o presidente da OAB Nacional ressaltou que “o STJ sempre esteve atento aos clamores da sociedade civil, equilibrando as relações entre Estado e cidadão, reafirmando os direitos individuais, o contraditório e a ampla defesa”.
Raquel Dodge destacou que, com a criação do STJ, inaugurou-se “um novo tempo no direito e na sociedade brasileira”, com a renovação da defesa das liberdades e da democracia. Ainda segundo a procuradora-geral da República, “a imensa quantidade de casos julgados por esta corte anualmente, expressa a esperança que todos depositam nas decisões que vêm do STJ e desperta confiança nos que recorrem aos seus juízes”, afirmou.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!