Paulo Fernando Pinheiro Machado em frente ao Fórum da Justiça do Trabalho em Curitiba
Ele lembrou o histórico do IAB, instituição jurídica mais antiga das Américas, e pregou a união de todos “em defesa da ordem constitucional brasileira e em repúdio a tentativas espúrias de subverter essa ordem, que continua ameaçada”. No Rio Grande do Sul, a representante do IAB e diretora de Comunicação da entidade, Carmela Grüne, também lembrou os 180 anos de existência do Instituto e manifestou o compromisso da entidade com a defesa da Justiça do Trabalho.
Carmela Grüne com a réplica da Carteira de Trabalho, no TRT da 4ª Região, em Porto Alegre (Foto Leandro Malosi Doro/Sintrajufe)
Para Carmela Grüne, “a Carteira de Trabalho é o que dá dignidade às pessoas é o que assegura o pão de cada dia, que dá condições às pessoas de saírem da extrema pobreza e de reduzir as desigualdades sociais”. No Rio de Janeiro, vários membros do Instituto participaram da mobilização, entre eles a ex-presidente do IAB e presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, Rita Cortez.
O presidente do TRT1, desembargador Cesar Marques Carvalho, somou-se às falas dos manifestantes e disse que há, sim, uma necessidade de mudança: a ampliação da competência da Justiça do Trabalho. “Este ato demonstra que todas as entidades e a magistratura estão empenhadas na manutenção da competência, e em dizer que podem sim, querer mudar, mas para ampliar a gama de processos trabalhistas”, afirmou.
Manifestação dentro do Fórum da Justiça do Trabalho em São Paulo (Foto OAB/SP)
Luciana Slosbergas representou o IAB no ato em São Paulo, que foi encabeçado pela OAB/SP. A maioria dos manifestantes ressaltou que a competência da Justiça do Trabalho para julgar conflitos decorrentes de relações trabalhistas está prevista no artigo 114 da Constituição Federal.