Para a advogada trabalhista, a eleição direta é bem-vinda, na busca da evolução do sistema OAB. Rita Cortez, contudo, defendeu outra prioridade: “Hoje, um desafio muito maior do que o debate sobre eleições diretas na Ordem é envolver os advogados e advogadas com as causas de enorme relevância da advocacia, das quais muitos, infelizmente, têm se afastado, como, por exemplo, a defesa do estado democrático de direito e das prerrogativas da categoria”.
O evento foi conduzido pelo presidente da Abracrim, Elias Mattar Assad, que criticou o fato de o debate estar sendo conduzido pelo Congresso Nacional. “Não podemos nos calar e deixar que parlamentares decidam pelos advogados e advogadas. A advocacia precisa se unir”, conclamou. Dois projetos de lei (PLs) tramitam no parlamento, com o objetivo de alterar o Estatuto da Advocacia e da OAB, para estabelecer eleição direta para presidente e demais membros da Diretoria do CFOAB. Um deles é o PL 3.612/20, de autoria da deputada federal Caroline de Toni (PSL/SC). O outro é o PL 4.971/19, da senadora Soraya Thronicke (PSL/MS).
Também participaram do webinário os presidentes de honra da Abracrim, Luiz Flávio Borges D’Urso; da OAB/RJ, Luciano Bandeira; da Abracrim/ES, Homero Mafra; da OAB/PR, Cássio Telles; da OAB/BA, Fabrício Castro, e do IBCcrim,
Eleonora Nacif, e a conselheira federal da OAB/GO, Valentina Jungmann, entre outros.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!