A advogada trabalhista falou sobre a importância de presidir o IAB. “Me sinto privilegiada por estar à frente de uma instituição quase bicentenária, responsável pela construção do ordenamento jurídico brasileiro e a criação da Ordem dos Advogados Brasil”, disse. Rita Cortez relativizou o crescimento da presença a mulher na advocacia. De acordo com ela, “a advocacia sempre foi preponderantemente masculina, mas isso mudou muito, embora, hoje, mesmo ingressando no mercado de trabalho e crescendo na profissão, dificilmente, as mulheres se tornam chefes dos escritórios”.
A advogada comentou as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para conciliar as suas profissões com a maternidade. “Poucos companheiros dividem a responsabilidade familiar com as mulheres, situação que, muitas vezes, contribui para que muitas delas deixem o mercado de trabalho”, ressaltou. De acordo com Rita Cortez, na pandemia, com muitos casais trabalhando em home office, por conta do isolamento social, houve aumento da violência doméstica. “É muito grave, inclusive porque é preciso considerar o grande número de subnotificações, por conta da dificuldade das vítimas de denunciar os agressores.com os quais estão confinadas em suas residências”, acrescentou.
Do ‘Mulheres à frente’ também participaram, sob a mediação de Érica Neves, que anunciou as três palestrantes como “mulheres líderes, profissionalmente vitoriosas e com olhares diferentes”, a advogada e secretária estadual de Direitos Humanos do Espírito Santo (ES), Nara Borgo, e a engenheira e diretora-executiva da Viação Águia Branca do ES, Paula Correa.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!