Na visão de Sanches, depois de 74 anos da oficialização da declaração, “o respeito aos direitos humanos e a atualidade da convenção nos leva à certeza de que não iremos transigir com os atrasos vindos de setores retrógrados de várias partes do mundo, que insistem nos discursos de ódio para destruição das conquistas civilizatórias”. O pacto foi uma ação da ONU para fortalecer os direitos humanos e evitar que a barbárie vista nas duas grandes guerras mundiais se repetisse. A Declaração Universal marcou a primeira ocasião em que os países chegaram a um acordo sobre uma declaração abrangente de direitos humanos inalienáveis. Anualmente, a efeméride que celebra a oficialização da Declaração Universal promove o debate sobre a necessidade de divulgação e de garantia dos direitos básicos.
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Sydney Sanches lembra que Declaração Universal foi resposta à intolerância
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos, firmada em 1948, foi a resposta de repúdio da humanidade para toda forma de arbítrio, intolerância, perseguição e discriminação de raça, credo, gênero e orientação sexual. Foi a vitória da universalidade das liberdades, dos direitos políticos, sociais e culturais”, disse o presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Sydney Sanches, na data em que se que celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Comemorada em 10 de dezembro, a efeméride foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1950, para reafirmar o pacto que elege a dignidade humana como fundamento da justiça, da liberdade e da paz.