Marcus Vinícius Cordeiro presidiu o 3º painel de debates, intitulado Direito Processual do Trabalho: em cada rosto a igualdade, do qual também participaram a presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Bernadete Laú Kurtz, a juíza Cristina Martins da Cruz, do Tribunal do Trabalho de Lisboa, e a professora portuguesa de Direito do Trabalho Rita Garcia Pereira.
“A presença dos juristas de Angola e de São Tomé e Príncipe Noberto Moisés Capeça e Manuel Silva Cravid, respectivamente, indicou o alargamento das atividades da Jutra para inclusão, nos próximos encontros, dos países africanos de língua portuguesa, perspectiva que foi unanimemente saudada”, afirmou Cordeiro.
Participaram do evento, em diferentes painéis, a ministra Delaíde Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o presidente emérito da Jutra, advogado brasileiro Nilton Correia, o ex-presidente do Conselho Federal da OAB Cezar Britto e o ministro Augusto César Leite de Carvalho, também do TST, que fez a conferência de encerramento sob o título Direitos humanos e controle de convencionalidade.
Em memória dos 50 anos da Revolução dos Cravos, participantes do XVIII Encontro Jutra compareceram ao cortejo que tomou as ruas de Lisboa no dia 25 de abril. O temário do evento incorporou partes da musica Grândola, Vila Morena, canção composta e cantada por José Afonso, que serviu de senha para o início do movimento ocorrido em 25 de abril de 1974, que pôs fim à ditadura de Antonio Salazar.