A respeito do tratamento dispensado à questão no Brasil, a advogada informou que no seminário foram discutidas mudanças na legislação que regula o saneamento básico no país. Segundo ela, na Câmara dos Deputados, o debate se intensificou desde a edição da Medida Provisória 844/18, que promovia alterações nas regras, mas acabou perdendo a vigência, sem ser votada. De acordo com Luciana Slosbergas, foi editada uma nova MP. “O texto é semelhante ao da anterior e proíbe os municípios de contratarem diretamente estatais de saneamento com dispensa de licitação, o que hoje é permitido pela Lei 11.445/07, que definiu as diretrizes do saneamento básico”, disse.
Ainda segundo a advogada, a proposta também estabelece regras para a contratação do serviço com a formação de blocos regionais e prorroga o prazo para o fim dos lixões. Ela disse que as alterações constam do projeto de lei 3261/2019, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O PL, que visa a transformar em lei o texto da nova MP, prevê ainda o compartilhamento de riscos na prestação do serviço entre as empresas e o titular da concessão, no caso, os municípios e o Distrito Federal.
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