Desde o início de junho, considerado o mês do orgulho, o IAB vestiu em suas redes sociais as cores da bandeira LGBTQIA+. A iniciativa de alterar a logomarca clássica do Instituto é mais uma forma de apoiar a luta pela igualdade de direitos para essa comunidade.
Posicionado como o país mais homotransfóbico do mundo, o Brasil registrou 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ só no ano passado. Esse dado, obtido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga ONG LGBT da América Latina, ainda pode ser resultado de subnotificação, pois muitas vezes a orientação sexual ou identidade de gênero não é mencionada em publicações fúnebres. De acordo com o levantamento do GGB, em 2023, o Brasil também teve o maior número de homicídios e suicídios de pessoas LGBTQIA+ no mundo.
A incansável luta pelo fim da repressão desse grupo pode ser vista desde os eventos que dão origem à data, que tem como base uma revolta ocorrida em 1969, em Nova York. Naquela época, frequentadores do Stonewall Inn, um famoso bar gay de Manhattan, rejeitavam uma operação policial violenta, algo comum naquele período. Essa resistência, corrida no dia 28 de junho, se tornou um marco para o movimento LGBTQIA+ nos Estados Unidos e começou a ser comemorada em muitos outros países, incluindo o Brasil, como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+.