Sydney Sanches disse também que “o apoio do IAB, da OAB/RJ, da Caarj e de outras entidades à iniciativa serve para ratificar e legitimar a mobilização contra a violência de gênero, que representa efetiva supressão de direitos civis”. Para Leila Pose Sanches, “dizer não à violência contra mulheres e meninas deve ser uma luta de toda a sociedade”. Segundo a advogada, “o ato é importante para dar maior visibilidade ao drama vivido por diversas mulheres em nosso País, que ostenta a triste posição de quinto lugar no ranking mundial de feminicídio”.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a violência de gênero é um problema global, já que 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência ao longo da vida. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados 1.350 feminicídios no Brasil, em 2020, um caso a cada seis horas e meia. Mônica Alexandre Santos reforçou a crítica à expansão da violência: “O aumento indiscriminado de agressões físicas, psicológicas e sexuais demonstra uma realidade alarmante”.
A advogada, que foi eleita recentemente para o cargo de secretária-adjunta da OAB/RJ e se tornará, em 2022, a primeira mulher negra na história da advocacia brasileira a ocupar a diretoria de uma seccional, acrescentou: “Com relação às mulheres negras, os índices são ainda mais dolorosos, pois a violência de gênero é agravada pelo racismo”.
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