O painel de abertura também contou com a participação da presidente do Ibrapej, Carolina Lima, do diretor tesoureiro e presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB/RJ, Marcello Oliveira, e da diretora tesoureira e presidente da Comissão de Direito do Consumidor do Ibrapej, Danielle Lucenti. Ao longo do evento foram debatidos diversos tópicos relacionados com o tema das fraudes bancárias, dentre eles a revolução tecnológica, as mudanças de costumes e o vazamento de dados.
Outro ponto ressaltado por Adriana Guimarães foi a diversidade de aplicações de golpes bancários, que acontecem por ataques virtuais sofisticados, mas também por métodos sociais já conhecidos. Segundo a advogada, é preciso aliar os avanços digitais ao combate desse tipo de crime: “A tecnologia, apesar de ser muitas vezes a origem das ameaças, também é uma aliada fundamental na defesa contra as fraudes. Nesse contexto, a inteligência artificial, blockchain e outras inovações podem ser empregadas para criar sistemas mais seguros e resistentes”.
Nesse sentido, Guimarães afirmou que as instituições financeiras precisam fortalecer cada vez mais as suas defesas digitais para proteger os dados dos clientes. Ela citou que ferramentas como a biometria, as impressões digitais e a inteligência artificial podem ser aliadas nesse processo. “No futuro, é muito provável que as fraudes bancárias continuem a evoluir com avanços tecnológicos. Portanto, a adaptação contínua e a inovação nas estratégias de segurança são fundamentais para proteger os clientes e as instituições financeiras contra ameaças emergentes”, completou.