Dias Toffoli falou sobre o compromisso do Estado brasileiro com o sistema internacional de direitos humanos. “Cabe a nós, magistrados e demais agentes do sistema de justiça, a salvaguarda dos direitos e garantias fundamentais dos indivíduos e da coletividade, o que inclui o dever de proteção dos direitos das minorias e grupos vulneráveis, como é o caso dos refugiados, tema especial desta premiação”, afirmou o presidente do STF.
A respeito da questão dos refugiados, a presidente da Amaerj, Renata Gil, disse: “As imagens das travessias oceânicas entre África e Europa, mostradas quase em tempo real dentro de nossos protegidos lares, assombra o mundo”. A magistrada também afirmou: “Não nos esqueçamos de que o Brasil é um país formado por imigrantes”.
Também compuseram a mesa de honra o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira; o diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), Ricardo Cardozo; a vice-presidente de Direitos Humanos da AMB; Juliane Marques; o presidente da Associação Cearense de Magistrados (ACM), Ricardo Alexandre Costa, a diretora de Direitos Humanos da Amaerj, Marcia Succi, e o subdefensor público geral do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco.