De acordo com Alessandra Camarano Martins, “assumir a Abrat nesse período de estado pós-democrático é um desafio que nos exigirá o trabalho de confluência”. Segundo a presidente da Abrat, “instalou-se um período na sociedade brasileira de desrespeito à Constituição Federal, em especial naquilo que ela possui de democrático, naquilo que ela possui de reserva de direitos e garantias contra toda e qualquer forma de exclusão”. A advogada trabalhista disse ainda que “essa asfixia democrática atinge toda a seara do direito, não só a trabalhista”.
Em sua opinião, “nessa censura jurídica moderna, o direito penal, o direito civil, o direito do trabalho e todas as demais ciências jurídicas vêm se esfacelando e sendo desumanizadas”. A advogada disse ainda: “Nossa bandeira estará fincada em princípios que signifiquem a luta pela autodeterminação dos povos, pela independência econômica e pela soberania do estado sobre suas riquezas e recursos naturais”.