O evento foi aberto pelo membro do Conselho Superior e diretor de Pesquisa e Documentação, Hariberto de Miranda Jordão Filho que representou a presidente nacional do IAB, Rita Cortez. Os debates foram mediados pelo advogado João Carlos Castellar, membro da Comissão de Direito Penal. Na palestra, Antonio José Campos Moreira disse também que a corrupção não é um problema exclusivamente brasileiro. “Há anos, a corrupção é considerada uma das maiores mazelas das sociedades contemporâneas”, afirmou. O procurador acrescentou que “o destaque alcançado pelo Brasil sempre se deveu à absoluta impunidade para os casos de corrupção”. De acordo com ele, “o quadro começou a ser modificado com a prisão dos corruptores”.
Antonio José Campos Moreira
A segunda palestra foi feita pelo advogado José Guilherme Berman. Ele concordou com o procurador, ao também afirmar que “a corrupção no País está historicamente relacionada à certeza da impunidade”. O advogado, porém, destacou que, “antes da Lei das Organizações Criminosas, as ações em proteção aos cofres públicos passaram a contar com a Lei 12.846, de 2013, conhecida como a Lei Anticorrupção”. Segundo José Guilherme Berman, antes da edição das duas leis, as medidas de punição eram voltadas exclusivamente para os agentes públicos envolvidos em atos de corrupção. “Somente depois, o País começou a olhar para a corrupção empresarial e a responsabilizar as pessoas jurídicas que lesam os cofres públicos”.
José Guilherme Berman
Também compuseram a mesa de trabalho as advogadas Ana Carolina Pinto de Nigris e Natalia Costa Polastri Lima, da Comissão de Direito Administrativo; e o presidente da Comissão de Combate à Corrupção da OAB/ES, Renato Mota Vello.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!