Ex-vice-presidente do IAB no primeiro mandato da atual gestão, Candido de Oliveira Bisneto, que na sua trajetória associativa presidiu a OAB/RJ no biênio 1989/1991, assumiu a tribuna para agradecer a honraria: "É muito emocionante receber a comenda que remete ao fundador do IAB, Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, que deve ter sido uma pessoa muito interessante. Aliás, gostaria muito de ter convivido com ele", afirmou o homenageado. Compareceram à sessão solene a sua esposa Teresa Helena Chagas Hernnany de Melo, os filhos Patrícia e Rodrigo, os netos Luiza, Mariana e Julia e a sobrinha Cristiane.
Também estavam presentes no plenário a ex-presidente do IAB Maria Adélia Campello, o ex-senador Bernardo Cabral, o ex-procurador-geral de Justiça do RJ Antônio Carlos Biscaia; o vice-presidente da OAB/RJ, Ronaldo Cramer, representando o presidente Felipe Santa Cruz; o 1º vice-presidente do Instituto dos Magistrados Brasileiros (IMB), desembargador e Nagib Slaib Filho, representando o presidente Roberto Guimarães, e vários membros da Diretoria do IAB, dentre os quais o diretor de Relações Institucionais, Aristóteles Dutra de Araújo Atheniense, que veio de Minas Gerais para o evento.
Advogado e homem público - Antes de Candinho, a tribuna fora ocupada dois oradores: o diretor de Biblioteca, Aurélio Wander Bastos, que falou em nome da Diretoria, e o advogado Francisco de Assis Chagas de Mello e Silva, que representou os colegas do escritório Cândido de Oliveira Advogados, dentre os quais Leonardo Moreira Lima, presente na sessão. Aurélio Wander Bastos abriu o seu pronunciamento afirmando: "Este é o mais importante discurso de toda a minha vida profissional em homenagem a um advogado e homem público". Segundo o diretor, que registrou em sua fala a trajetória familiar de Candido de Oliveira Bisneto, cujo bisavô deu nome ao famoso Centro Acadêmico da Faculdade Nacional de Direito (FND), "nunca se viu uma única manifestação de soberba ou presunção do nosso ilustre homenageado".
Francisco de Assis Chagas de Mello e Silva, que começou a carreira como estagiário no escritório de Candinho, no final da década de 1960, disse: "Eu ficava maravilhado com as suas petições". Em seguida, afirmou que "desnudar a alma deste advogado foi descobrir a honestidade e a ética". Segundo Mello e Silva, "ele nunca pretendeu ser um jurista, jamais escreveu um compêndio, mas é um dos maiores advogados que conhecemos".