Ele afirmou que “ainda há no País setores resistentes ao cooperativismo, como, por exemplo, o mercado de seguros, o que fere o princípio constitucional da livre iniciativa”. Segundo o advogado, “a expansão do cooperativismo é fundamental para o desenvolvimento nacional”. Ronaldo Gaudio agradeceu a Rita Cortez pela criação, no primeiro mandato da sua gestão, da Comissão de Direito Cooperativo do IAB, da qual ele é o 1º vice-presidente.
Antes de criticar o sistema econômico brasileiro e apontar os seus efeitos na crise sanitária, Rita Cortez voltou a lamentar as estatísticas relacionadas à pandemia. “São mais de um milhão de infectados e 50 mil mortos, entre os quais, recentemente, o amigo e jurista Sylvio Capanema, mestre de todos nós”, disse. Ao destacar a importância do cooperativismo, a presidente do IAB propôs: “Já que o governo federal, com todas as reformas que realizou, entre elas a trabalhista, não conseguiu gerar empregos e renda, o incentivo ao cooperativismo pode ser uma alternativa para o futuro do País”.
Na opinião da advogada trabalhista, muitas atividades econômicas podem ser “abraçadas” pelo cooperativismo. “A prioridade neste momento é o combate à crise sanitária, mas a reflexão sobre a economia no pós-pandemia não pode deixar de fora o cooperativismo”, afirmou.
No webinar organizado pelo Ibecoop, os painéis foram dedicados a diversos temas, como ‘O Direito Cooperativo no pós-pandemia’. ‘Assembleias a distância e participação democrática’, ‘PL 1.397/2020 e recuperação de cooperativas’, ‘Caráter institucional do problema da tributação de cooperativas’ e ‘Cooperativas e contratação pela Administração Pública’.
Como palestrantes, estavam o professor Dante Cracogna, da Aliança Cooperativa Internacional (ACI Américas); o diretor do Departamento de Registro de Empresas e Integração (DreiI), André Santa Cruz; o juiz federal da 3ª Região Renato Lopes Becho e o deputado federal Hugo Leal (PSD/RJ), entre outros.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!