Sydney Sanches criticou a utilização dos robôs no meio jurídico, mas ressaltou que “não se trata de reserva de mercado, mas de garantia do instituto constitucional, pois a máquina não pode substituir o advogado, que tem um papel previamente previsto na Constituição Federal”. O 2º vice-presidente do IAB citou as exigências para o exercício da profissão. “A advocacia está sujeita a uma série de regras”, informou o advogado, que acrescentou: “O Código de Ética e Disciplina da Advocacia, no seu artigo 39, estabelece uma série de impedimentos e requisitos para que o advogado possa oferecer os seus serviços”.
Ele exaltou os ganhos propiciados pela tecnologia. “Ela vem trazendo grandes benefícios para o operador do Direito, que antes, por exemplo, fazia pesquisas jurisprudenciais de uma forma muito penosa e, hoje, consegue realizá-las com rapidez e eficiência enormes”, disse. O 2º vice-presidente do IAB afirmou, também, que “a qualidade do trabalho final do advogado se tornou muito maior, em função das ferramentas oferecidas pela tecnologia”.
Sydney Sanches comentou a melhoria proporcionada também à Justiça. “O Poder Judiciário vem, felizmente, se apropriando dessas ferramentas para responder com agilidade às demandas cada vez mais recorrentes da sociedade”, elogiou. De acordo com Sydney Sanches, “as novas tecnologias estão contribuindo com o aperfeiçoamento do ordenamento jurídico, para que o direito buscado seja plena e rapidamente atendido”.
Com cinco dias de duração, a AB2L Law Disruption Week, que se estenderá até sexta-feira (28/8), inclui em sua programação 60 palestras sobre inovações jurídicas relacionadas à utilização de tecnologias avançadas.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!