"O que a vida quer da gente é coragem”, diz um dos personagens criados por João Guimarães Rosa na sua obra-prima Grande Sertão: Veredas. E a nós, da Diretoria do IAB, não faltou coragem para enfrentar os grandes temas nacionais que afligiram a opinião pública brasileira nos últimos quatro anos. Não nos faltou coragem para sair em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF) e repudiar os ataques antidemocráticos cometidos contra a mais alta corte do País.
Não nos faltou coragem para encarar o negacionismo científico que desprotegeu a população na pandemia e levou à morte mais de 650 mil brasileiros. E mais: lançamos a campanha Vacina para todos é prioridade, em prol da imunização da população brasileira contra a Covid-19. Defendemos a ciência, a cultura e a educação, tristemente desprezadas pelo atual governo, que reduziu drasticamente as verbas indispensáveis ao funcionamento e à expansão dessas áreas.
Não nos faltou coragem para lutar contra a supressão de direitos consagrados dos trabalhadores brasileiros e as violações das prerrogativas da advocacia, como também para trabalhar pela aprovação da lei que tornou crime esse desrespeito ao nosso exercício profissional.
Não nos faltou coragem para atender a uma antiga reinvindicação do nosso quadro de consócios e realizar a reforma estatutária, que pôs fim à reeleição e ampliou de dois para três anos o mandato da Diretoria, a partir da próxima eleição.
O mais importante: consolidamos o IAB como uma entidade nacional, com a instalação de subsedes nos estados e o aumento do número de representantes estaduais e consócios por todo o País.
Foram quatro anos muito difíceis para o Brasil. Mas, com trabalho e determinação, foi um período positivo para o Instituto.
Rita Cortez