Prezados colegas, consócios, ilustre Presidentes e Diretores.
Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU, reunida solenemente para tal finalidade, proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda sob o impacto dos horrores da 2ª Guerra Mundial.
Com a adoção da mesma, as 50 nações signatárias comprometiam-se a fazer valer os melhores ideais de dignidade do ser humano, seu direito à igualdade em todos os níveis, a erradicar diferenças e elevar o ser humano à sua condição de titular de direitos naturais inalienáveis, à saúde, alimentação, e liberdades de escolhas, de crença e de expressão, entre outras.
As utopias devem ser perseguidas e a defesa destes princípios certamente é a maior delas.
Estamos atravessando tempos difíceis e muito. É o que coube à nossa geração, como tempos difíceis couberam a tantas outras.
Assim como estas, devemos manter acesa a chama da luta pela liberdade, contra o racismo latente que dá sinais de ressurgir, contra a xenofobia, contra o preconceito e a discriminação que nos ameaçam em um mundo enfermo.
Particularmente em nosso país, aos problemas decorrentes da pandemia, alia-se o obscurantismo de Estado, que pretende estabelecer políticas retrógradas, excludentes de toda a natureza, em passos largos em direção ao atraso; especialmente na saúde pública, a irresponsabilidade tangencia a perversidade, com manifestações jocosas, irreais e que colocam em risco a vida dos brasileiros.
Não esmorecer, este é o ponto. O IAB tem cumprido de forma irretocável seus compromissos de, estando na vanguarda do Direito, manter a firmeza da luta pela defesa dos direitos, enfrentando de peito aberto os desmandos estatais, na esteira de seus históricos compromissos.
E assim prosseguiremos. Aos advogados cabe isso, combater o bom combate, como disse Paulo e perseguir a Justiça, como diz o Deuteronômio.
Cumpriremos nossas missões.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!