O presidente do IAB também fez duras críticas às 10 Medidas contra a Corrupção do Ministério Público Federal, reunidas no projeto de lei 4.850/2016, em tramitação na Câmara dos Deputados. De acordo com Técio Lins e Silva, o combate à corrupção e à impunidade não pode relativizar direitos fundamentais.

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, que conduziu o ato, afirmou que “este é o momento de buscar a organização de um movimento nacional, orquestrado por toda a advocacia, para mostrar à sociedade a importância do direito de defesa e das prerrogativas dos advogados”. Lamachia disse ainda: “Vemos em diversos momentos a busca por soluções simplistas, que criminalizam a atividade profissional do advogado. Precisamos mostrar nosso compromisso com o combate à criminalidade e à corrupção, mas com respeito ao devido processo legal e ao Estado Democrático de Direito”.
Ao final do ato, o presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), Elias Mattar Assad, entregou ao presidente da OAB a Carta de Curitiba, elaborada por advogados criminalistas de todo o país, dentre os quais Técio Lins e Silva.
Também compuseram a mesa de honra Luís Cláudio Chaves, vice-presidente da OAB; Ibaneis Rocha, secretário-geral adjunto; Antonio Oneildo Ferreira, diretor tesoureiro; Reginaldo Oscar de Castro, membro honorário vitalício da OAB, e os conselheiros federais Cléa Carpi, Sandra Krueger, Jarbas Vasconcellos, Charles Dias, José Alberto Simonetti e Valdetário Monteiro.
Leia abaixo, em anexo, a íntegra da Carta do Ato em Defesa da Advocacia Criminal e do Direito de Defesa.
Fotos: Eugenio Novaes (Ascom/OAB)