Participaram da solenidade o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do CSJT, ministro Renato de Lacerda Paiva; o presidente do TRT/RJ, desembargador José da Fonseca Martins Junior; o vice-presidente do TRT/RJ, desembargador César Marques; o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; o presidente da OAB/RJ, Luciano Bandeira; o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Fábio Goulart Villela; e o coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Soluções de Disputas da Capital (Cejusc-Cap) do TRT/RJ, juiz Múcio Borges, entre outras autoridades.

Segundo Rita Cortez, “a Justiça do Trabalho nasceu para conciliar e, depois, julgar; esta é a sua marca”. Ainda de acordo com a presidente nacional do IAB, “o eficiente exercício da mediação e da conciliação depende do real investimento institucional realizado pelos tribunais”. A advogada disse, ainda, que “nesse sentido, a administração do presidente José da Fonseca Martins Junior, com a coordenação do desembargador César Marques e do juiz Múcio Borges, merece o reconhecimento da advocacia e, por extensão, dos trabalhadores e empresários”.
Para o ministro Renato de Lacerda Paiva, que também é coordenador da Comissão Nacional de Promoção à Conciliação da Justiça do Trabalho, o Judiciário trabalhista sempre teve natureza mediadora, desde a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “A solução amigável dos conflitos trabalhistas é a forma mais rápida, vantajosa e moderna para a solução dos litígios”, afirmou. Segundo o presidente do TRT/RJ, uma das prioridades de sua administração é reforçar os centros de conciliação. “A negociação direta entre as partes agiliza o recebimento dos créditos, com a preservação da atividade econômica das empresas”, destacou o desembargador José da Fonseca Martins Junior.
Após a solenidade de abertura da 5ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, que se estenderá até sexta-feira (31/5), foram inauguradas as novas instalações do Cejusc-Cap. O TRT/RJ pretende realizar, até sexta-feira, aproximadamente 800 audiências de conciliação no Cejusc-Cap, em 1ª e 2ª instâncias. De acordo com o juiz Múcio Borges, a mediação e a conciliação são instrumentos indispensáveis para abreviar o tempo de decisão. “O objetivo final da conciliação é a celeridade processual e a efetividade da justiça”, disse o coordenador do Cejusc-Cap na 1ª instância.
Também compareceram à solenidade a corregedora do TRT/RJ, desembargadora Mary Bucker; e os desembargadores do tribunal Marcelo Antero, Marcelo Antero, Marcos Pinto Cruz, Antônio Carlos de Azevedo e Evandro Valadão, indicado pela Presidência da República para vaga de ministro do TST.