A palestra do rabino Eliezer Stauber, da Sinagoga de Copacabana, sobre A Arbitragem no Direito Hebraico – uma tradição judaica de mais de 5 mil anos marcou o Ciclo de Debates da Arbitragem na História do Direito promovido, nesta quinta-feira (20/10), no plenário do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), pela Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem do IAB, presidida por Sergio Tostes, e o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA). De acordo com Tostes, que conduziu a sessão, “o ilustre rabino expôs com riqueza de detalhes a prática da arbitragem pela comunidade judaica como uma forma de solução pacífica de conflitos, citando dados históricos e fatos concretos com invulgar capacidade de comunicação”.
Segundo o advogado, “na realidade, a arbitragem, tal como vem sendo aplicada nos dias de hoje, não difere muito daquela praticada secularmente”. Tostes disse também que “na história do direito também se aplica a Teoria de Lavoiser, segundo a qual nesse mundo nada se cria, tudo se transforma”. Ainda de acordo com ele, “a arbitragem e a mediação são uma prática milenar que ajudou a consolidar a civilização ocidental e renasce nos dias de hoje como uma solução alternativa para desafogar e agilizar o Poder Judiciário”.
O ciclo de debates pretende analisar as raízes históricas dos institutos da arbitragem e da mediação que antecedem a Justiça estatal como hoje é praticada. Participaram dos debates o 2º vice-presidente do IAB, Duval Vianna; o secretário-geral, Jacksonh Grossmann; o presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa, Gilberto Viana; a diretora secretária Adriana Guimarães, o diretor adjunto Carlos Roberto Schlesinger e a secretária geral do CBMA, Mariana Cuozzo, além de presidentes de diversas comissões do IAB.
Da esq. para a dir., Jacksonh Grossmann, Carlos Roberto Schlesinger, Eliezer Stauber, Sergio Tostes, Mariana Cuozzo, Adriana Guimarães, Duval Vianna e Gilberto Viana.