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Quinta, 25 Agosto 2016 19:51
Morre o advogado Edésio Franco Passos, aos 77 anos
Consócio do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) desde 1993 e diretor administrativo da Itaipu Binacional, cargo para o qual foi nomeado em 2005, o advogado Edésio Franco Passos morreu, aos 77 anos, no dia 9 de agosto, em Florianópolis (SC). Na sessão ordinária desta quarta-feira (24/8), o presidente nacional do IAB, Técio Lins e Silva, registrou o falecimento, como também os do consócio Mario Robert Mannheimer, aos 73 anos, e do jornalista Orpheu Salles, aos 94, respectivamente, nos dias 15 e 17 de agosto. O IAB enviará votos de pesar aos familiares.
Da esq. para a dir., Jacksohn Grossman, Técio Lins e Silva e Carlos Eduardo Machado
“Edésio Passos foi um dos ícones das lutas pelas liberdades democráticas e da resistência à ditadura militar”, afirmou Técio Lins e Silva. Ele advogou por 53 anos no Paraná e em Santa Catarina, em favor das causas da classe trabalhadora, assessorando inúmeras entidades sindicais e movimentos populares. Foi jornalista, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT), artífice da criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e auxiliou na construção de vários sindicatos nos dois estados em que militou. De 1991 a 1994, foi deputado federal pelo PT. Em 2005 foi nomeado diretor administrativo da Itaipu Binacional.
A respeito de Mario Robert Mannheimer, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e consócio desde 1996, o secretário-geral do IAB, Jacksohn Grossman, disse ter sido “um queridíssimo amigo de mais de 50 anos de convívio e frequentador assíduo desta Casa”. Segundo Jacksohn, que estagiou no mesmo escritório de Mannheimer, “ele era um homem da maior integridade e devotado à prática da justiça”.
O jornalista Orpheu Salles, de acordo com Técio Lins e Silva, “era membro honorário afetivo do IAB”. Segundo o presidente, o editor da Revista Justiça e Cidadania, dedicada a assuntos jurídicos, “tinha um grande apreço pela Casa de Montezuma e, com mais de 90 anos de idade, ainda frequentava os tribunais para produzir as matérias para o seu veículo de comunicação”.