Leila Pose Sanches falou também da importância das lideranças e da renovação dos quadros: “A defesa da valorização das nossas potencialidades depende do desempenho decisivo das lideranças femininas, que precisam ser permanentemente renovadas”. A advogada elogiou a iniciativa do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), que estabeleceu a paridade de gênero nas suas eleições, a partir do próximo pleito, este ano. A formação das chapas concorrentes deverá obedecer ao critério de 50% para candidaturas de cada gênero, tanto para titulares quanto para suplentes. “A aprovação da paridade é uma demonstração de que temos avançado na nossa luta pela igualdade de gênero”, destacou Leila Pose Sanches.
Ao falar da sua trajetória profissional, a advogada disse: “Tenho 29 anos de formada, comecei a minha carreira no departamento jurídico de uma grande corporação do mercado varejista, já com a sorte de que havia mulheres ocupando os principais cargos de chefia da empresa”, relatou. Ela reconheceu que algumas condições naturais a beneficiaram. “Sou uma mulher branca e sem deficiência, o que tornou o meu caminho, sem dúvida alguma, menos difícil”. A diretora do IAB defendeu a liberdade das mulheres decidirem o querem de suas vidas. “Todas devem ter o direito de escolha e de respeito às suas decisões, inclusive as que optam por não trabalhar fora para cuidar da família”.
Também participaram do bate-papo a vice-presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Elise Correia; a diretora da Escola Superior de Advocacia Trabalhista (Esat), Ana Paula Araújo; a presidente da Comissão de Cultura da Subseção da OAB/RJ em Niterói, Tânia Albuquerque; a vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1), juíza Adriana Leandro, e as advogadas Ana Ventura, Danielle Riegermann, Rafaela Sionek e Aline Victor Mendes.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!