Na abertura da cerimônia, o presidente do tribunal, desembargador Cesar Marques Carvalho, destacou que a administração da instituição será uma parceira do subcomitê, disposta a atuar de todas as formas possíveis para a eliminação do preconceito racial e de toda espécie de discriminação. “Parabenizo a todos os integrantes do Subcomitê de Equidade Racial, desejando um mandato de êxitos e conquistas, que se reflitam num ambiente a cada dia mais igualitário e justo para todos”, disse ele.
O presidente também ressaltou a relevância do Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2022. “Entre as medidas propostas no sentido do enfrentamento e prevenção ao racismo estrutural e institucional, a primeira é, sem dúvida, estabelecer a representatividade racial no Judiciário, o que ora fazemos, no universo desta corte regional trabalhista, ao dar posse ao Subcomitê de Equidade Racial”, concluiu. Os 12 integrantes do subcomitê – magistrados e servidores do TRT-1 – terão um mandato de dois anos.
Ao lado do desembargador Cesar Marques Carvalho, na mesa de abertura, estiveram o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro, João Batista Berthier; a diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas do TRT-1, Sônia Freitas; e o representante do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe), Ricardo Quiroga Vinhas.
Representando os 12 empossados, a coordenadora do subcomitê, juíza do Trabalho Marcia Regina Leal Campos, afirmou que este 14 de julho de 2023 representa uma evolução na escalada do combate ao racismo institucional. “Sinto um orgulho enorme e uma felicidade muito grande. Nós vamos trabalhar bastante, pois nosso desafio é grande. Teremos muito a fazer. É uma caminhada longa para romper barreiras e ultrapassar obstáculos. Precisamos definitivamente eliminar da sociedade essa chaga que é o racismo”, disse a magistrada.
Na plateia, estiveram representantes de movimentos negros, como: Agentes de Pastoral Negros do Brasil, Associação Advocacia Preta Carioca, Coletivo Negro Caó, Movimento Negro Unificado do Estado do Rio de Janeiro e Tambores de Olokun, além da escritora Vilma Piedade, militante das causas negra e feminista, e Marinete Silva, advogada e mãe da vereadora assassinada Marielle Franco, entre outros.
(Com informações da Assessoria de Comunicação do TRT-1.)