Segundo Sanches, a data deve ser encarada como um momento para refletir sobre essas questões e promover ações concretas para garantir um futuro mais seguro e equilibrado para toda a humanidade. “O Dia Mundial do Meio Ambiente destaca a necessidade urgente do enfrentamento às emergências climáticas que estão transformando nossas vidas e impactando estruturalmente os estados nacionais, que resistem em aceitar tais urgências já vividas pela humanidade”, apontou o presidente do IAB.
No Rio Grande do Sul, o desastre iniciado em abril deixou 172 mortos e 42 desaparecidos. De acordo com a Defesa Civil do estado gaúcho, responsável pela atualização dos números referentes à tragédia, já são mais de 2,3 milhões de pessoas afetadas e 580 mil desalojadas – destas, 37.154 estão em abrigos temporários. A cheia dos rios na região afetou 95% dos municípios. Para Sanches, a situação demonstra a importância de ressaltar o “inegável impacto do aquecimento global e dos eventos climáticos extremos, como furacões, enchentes, secas e incêndios florestais, que estão se tornando cada vez mais frequentes e severos”.
Origem da data – O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972 e teve sua primeira comemoração dois anos mais tarde, em 1974. A celebração foi criada para promover a reflexão sobre os problemas ambientais mais urgentes para o planeta. A partir de sua criação, a data se tornou uma ocasião em que diversos países realizam ações de conscientização sobre a chamada tripla crise planetária: aquecimento global, perda de biodiversidade e poluição.