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Sexta, 08 Novembro 2024 14:32

IAB prestigia entrega do Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos no TJRJ

Eunice Haddad e Carlos Eduardo Machado Eunice Haddad e Carlos Eduardo Machado

A entrega do 13º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos foi prestigiada pelo 1º vice-presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Carlos Eduardo Machado, que representou a entidade na cerimônia. Com 545 candidatos em disputa, o prêmio bateu recorde de inscrições. A solenidade para prestigiar os vencedores aconteceu no plenário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) nesta quinta-feira (8/11).

A oportunidade de reconhecer ações de valorização dos direitos humanos, segundo Carlos Eduardo Machado, já demonstra a importância da premiação. “Essa iniciativa tem sido um enorme sucesso e merece nossos aplausos. Os trabalhos premiados são de extrema qualidade e denunciam violações em todo o País, das quais devemos ter conhecimento e vergonha”, afirmou o advogado.

Na ocasião, foi feita uma homenagem a Patrícia Acioli, covardemente assassinada por policiais militares em Niterói (RJ), em 2011. O evento contou com a presença de Wilson, viúvo da juíza, e Maria Eduarda e Ana Clara, filhas da magistrada.

Compuseram a mesa a presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juíza Eunice Haddad; o presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Guilherme Calmon; o 1º vice-presidente do TJRJ, desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa; a diretora do Departamento de Direitos Humanos, juíza Mirela Erbisti; a procuradora do Estado do Rio de Janeiro, Fernanda Lessa Mainier Hack; a sub-procuradora geral de Justiça de Planejamentos e de Políticas Institucionais do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Ediléia Gonçalves dos Santos Cesário; e a deputada estadual Tia Ju.

Plenário do TJRJ durante a cerimônia

A importância da premiação para a manutenção da memória e do trabalho de Patrícia Acioli foi destaque na fala de Eunice Haddad: “A partir de sua trágica morte, transformamos esse fato numa reflexão sobre os direitos humanos. Há 13 anos, a magistratura viveu um dos seus dias mais tristes. Patrícia era uma magistrada corajosa que, em 18 anos, sempre defendeu a sociedade. Este é o seu legado, que sempre defenderemos”.

Na categoria Trabalhos acadêmicos, o primeiro lugar ficou com João Marcel Evaristo Guerra, que concorreu com “Chacina de Baião: vidas (e mortes) camponesas importam”. Na categoria Práticas humanísticas, Diego Alex de Matos Martins foi o vencedor com “Futuro brilhante”. Na categoria Reportagens jornalísticas, Luís Henrique Vieira Adorno, do UOL, conquistou o prêmio máximo, com “Por trás das câmeras: PM executou, torturou e forjou provas em ação no Guarujá”. Na categoria Trabalhos dos magistrados, Gleide Bispo Santos, juíza do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), foi a campeã com a iniciativa da Semana de Conscientização da Entrega Legal.

(Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF2.)

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