Segundo o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, o órgão consolidou-se nas últimas duas décadas pelo desempenho de um imenso repositório de dados e o desenvolvimento de políticas públicas do Judiciário. “O CNJ atua como ponte entre a Justiça e as pessoas. As políticas públicas respondem aos desafios contemporâneos com inovação, responsabilidade e diálogo institucional”, destacou.
Quanto às políticas públicas implantadas, o ministro destacou as ações de paridade e equidade de gênero no Judiciário, que determinam que os tribunais alcancem o índice de pelo menos 40% de mulheres no segundo grau. “Desde a aprovação da Resolução CNJ 525/2023, 24 juízas foram promovidas a desembargadoras em um ano”, informou o ministro.
Ex-conselheiros e ex-conselheiras que integraram o Conselho ao longo das últimas duas décadas também marcaram presença na solenidade. Na oportunidade, foram homenageadas ainda pessoas relevantes ao desenvolvimento do Conselho. O ministro aposentado do STF Nelson Jobim, primeiro presidente do CNJ, fez um histórico desde antes da aprovação da Emenda Constitucional 45, que criou o órgão.
O ministro do STF Flávio Dino, primeiro secretário-geral do CNJ, também foi homenageado. Barroso ressaltou que Dino foi o responsável por estruturar o Conselho em seus primeiros anos. Presente na cerimônia, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Observatório do Meio Ambiente, Herman Benjamin, também teve reconhecida sua contribuição ao trabalho desenvolvido.
Já o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e ex-conselheiro do CNJ, disse que receber a homenagem do CNJ também representava uma “homenagem à Justiça do Trabalho”.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.)