Na abertura do encontro, o diretor superintendente da Fundação Coge, Jorge Nunes de Oliveira, destacou a importância de que as instituições colaborem para o bom funcionamento do campo de energia. “Não é só uma questão do privado versus estatal. É uma questão de todos trabalharem como vetores de desenvolvimento do País”, afirmou. O diretor disse ainda que é preciso valorizar a área em todas as suas faces: “Sem o setor energético brasileiro, seja elétrico, petróleo, gás, eólica ou solar, nós não temos futuro”.
Da esq. para a dir., Marcelo Siqueira Mendes, Alexandra de Carvalho, Regina Alvalá, Jorge Nunes de Oliveira e Wilmar Lacerda
A primeira mesa do seminário também teve a participação do presidente do Conselho de Curadores da Fundação Coge, Marcelo Siqueira Mendes; da representante do Ministério de Minas e Energia, Alexandra de Carvalho, em nome do ministro Alexandre Silveira; da representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Regina Alvalá, em nome da ministra Luciana Santos, e do representante do senador Rogério Carvalho (PT), Wilmar Lacerda.
O Brasil tem demonstrado uma crescente demanda de energia, citou Regina Alvalá. Ela lembrou que o cenário ambiental exige que o aumento da produção venha de fontes renováveis e limpas. “No contexto de nação, estamos também enfrentando as adversidades de um planeta mais aquecido, com extremos climáticos mais intensos e frequentes e que, consequentemente, acabam impactando esse setor tão importante”, disse Alvalá.
Alexandra de Carvalho ressaltou que o crescimento do uso de fontes renováveis no Brasil é uma prioridade para o Ministério de Minas e Energia. “Existe uma mudança de comportamento dos consumidores, não só dos residenciais, mas também da grande indústria. Essa é uma pauta muito importante não só para a pasta, mas também para todo o setor de desenvolvimento e para o próprio Brasil”.
Citando o exemplo dos consumidores residenciais, Marcelo Siqueira Mendes também comentou do interesse crescente pela energia solar, apesar da adaptação doméstica não ser acessível para todos: “Hoje, os consumidores cativos que têm uma renda maior põem nas suas casas os painéis fotovoltaicos. Quem não tem dinheiro fica pendurado na distribuidora, muitas vezes pagando, de certa forma, a conta desses consumidores com renda maior”.