A Ouvidoria da Mulher, segundo Guimarães, desempenha um papel fundamental na escuta ativa das demandas, na conscientização da sociedade e na construção de políticas públicas mais inclusivas e eficazes. “Por meio desse novo espaço, o TRT-1 reafirma seu compromisso com a justiça social e com o respeito aos direitos humanos, contribuindo para um ambiente mais justo e igualitário para todas as mulheres, trabalhadoras ou não”, completou a representante do IAB. Conduzindo o evento, o vice-presidente do TRT-1, desembargador Roque Lucarelli Dattoli, reforçou o empenho do Tribunal no combate a qualquer forma de violência, assédio e desconforto no ambiente do trabalho: “O nosso compromisso é criar um ambiente de trabalho seguro, confortável e amigável para todos que nele transitam, especialmente para as mulheres”.
Da esq. para a dir., Rita Cortez, Roque Lucarelli Dattoli e Adriana Brasil Guimarães
A ouvidora da mulher do TRT-1, desembargadora Mônica Batista Vieira Puglia, ressaltou a missão da Ouvidoria especializada no atendimento a mulheres: “Destaco o compromisso com a escuta, acolhimento e orientação a quem se sinta vítima ou tenha informações de casos de violência contra a mulher nesta instituição, atuando sempre de forma independente, imparcial e sigilosa”. A presidente do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum), desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) Tânia Regina Reckziegel, ressaltou que, dentre 90 tribunais brasileiros, 70 contam com Ouvidoria da Mulher. “A porta de entrada do Poder Judiciário é a Ouvidoria, pois é o contato com a sociedade. A instituição das Ouvidorias da Mulher em todo o País é um trabalho recente, que já tem colhido significativos frutos. O que importa é salvar e acolher as mulheres”, disse a magistrada.
Localizada no térreo do prédio-sede do tribunal, a sala servirá como um espaço de acolhimento, onde as demandas serão registradas em sistema informatizado e encaminhadas aos órgãos competentes para a devida apuração. A unidade também tem outras funções, entre as quais sugerir aos setores do Tribunal a adoção de medidas administrativas que propiciem um ambiente de trabalho saudável, sem discriminação de gênero, e contribuir para o aprimoramento da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres.
Também participaram da inauguração a ex-presidente do IAB e presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, Rita Cortez, a diretora-adjunta da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juíza Camila Prado, a ouvidora-geral da Justiça do Rio, juíza Juliana Kalichsztein, a ministra do Superior Tribunal do Trabalho (TST) e ouvidora-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Helena Mallmann, entre outros convidados.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-1.)